Esta é a fase mais importante que a maioria das pessoas se esquece, despreza ou ignora. É como se a pessoa quisesse ligar o carro sem entrar nele. Primeiro tenho que abrir a porta, entrar no carro e depois ligá-lo para poder sair e me deslocar. Na oração é a mesma coisa, preciso primeiro “ligar” a sintonia, elevá-la, para alcançar uma vibração mais alta, mais sutil, mais elevada. Nunca se inicia uma oração com “pedição“, choramingos ou lamentação, pois joga sua sintonia para baixo impedindo o acesso energético e vibracional dos amigos espirituais que desejam lhe ajudar.
Esta segunda fase ainda faz sua vibração se elevar ainda mais, e também mobiliza as leis energéticas de fluxo e troca naturais do universo consciencial. O que você doa de bom, sadio e positivo, você recebe de volta e as vezes ainda recebe multiplicado. Então doe antes de pedir, ofereça antes de ser egoísta e pensar apenas em si.
Quando conseguimos gerar boas energias numa oração, trabalho ou prática espiritual quase sempre os amparadores captam, gerenciam e direcionam tais energias a propósitos específicos benevolentes bem direcionados. As vezes eu mesmo me questiono até que ponto devemos (ou precisamos) direcionar as energias salutares para um foco X ou Y qualquer. Sei que muitas pessoas oram por seus falecidos entes queridos concentrando-se na cova, no túmulo, se esquecendo que não há mais ninguém ali dentro. E dessa forma acabam focando suas energias salutares para um bloco de concreto ou mármore frio sem fundamento. Nesses casos, os amparadores possuem um trabalho dobrado. Eles estarão ali presentes captando aquelas energias e retransmitindo-as para o umbral ou crosta onde o “falecido” se encontra. Se o falecido está bem e não precisa das energias, elas serão direcionadas para outros por ironia do amor espiritual. Compreendeu?
No entanto, muitas energias, quando a sintonia funciona melhor e maior que o próprio foco dos pensamentos de quem profere as orações, mesmo miradas num túmulo frio e vazio, mesmo sem tais amparadores, podem se conectar-se (por motivos diversos que nem sei) direto ao falecido onde estiver. Nesses casos embora o foco dos pensamentos da oração do destinatário (origem), mesmo pensando no túmulo, chegam diretamente ao desencarnado (destino) noutro “local”. Há muitas variáveis e possibilidades.
Então dessa forma, direcionar as orações para isso ou aquilo pode não ter efeito nenhum, mas se você simplesmente pensar nos amparadores e pedir-lhes que apliquem para o MELHOR PARA TODOS de forma impessoal, com certeza terá êxito total.
Por outro lado, amparadores elevados também possuem compaixão de nossos egos tão mesquinhos e embotados, que desejam ajudar somente a nosso grupo de interesse, posso direcionar somente aos médicos, somente aos operários, aos presídios, etc. Mas quanto mais justo e impessoal for nosso foco de orações, melhor irá funcionar, por exemplo, direcionar aos presídios, aos hospitais, aos escravizados, aos famintos, aos humilhados, etc, pois são grupos impessoais que não temos nenhum interesse egóico direto, compreende? Quanto menor o interesse do ego no processo, mais alta é a sintonia e a potência energética resultante.
Então não vou fechar a sugestão, vou abri-la para você escolher, pois respeito e compreendo suas características pessoais, suas características psicológicas e seu livre arbítrio tão sagrado, vou enumerar as possibilidades para que possa escolher a intenção da oração:
Há o mito espiritual da promessa. Já ouviu falar em promessa? Nos tempos da vovó eu ouvi muito isto, uma espécie de corrupção, comércio ou troca espiritual tipo toma lá, dá cá. O plano me espiritual atende meu interesse mesquinho e depois eu faço um sacrifico incoerente que não serve para nada, muitas vezes renunciado em seguida, ou seja, o “prometedor” dá o calote na espiritualidade após ter conseguido o objeto de seu pretenso pedido. Além de engraçado é bastante incoerente, pois a espiritualidade não atende nossos caprichos egóicos, mesquinhos e egoístas. O plano espiritual pode até nos atender, mas em contexto de aprendizado e elevação espiritual profundo e sincero.
Há uma troca sim, mas ela funciona assim: eu aprendo, elevo minha consciência e antes me doo. Então depois disso, e apenas depois disso, eu recebo. Mas nesse caso, apenas por meu próprio mérito. Aquela coisa ingênua de escolhido, de apadrinhamento espiritual, de favoritismo ou predileção NÃO EXISTE! As pessoas em sua autopiedade ingênua, creem que serão perdoados e agraciados com tudo de bom por se sentirem especiais ou coitadinhos, mas sinto muito, não é verdade! A compaixão existe e é verdadeira, mas o amor espiritual é impessoal e justo e não possui favoritismos, por mais que você bata os pés.
Mas então é por isso que a Fase 4 funciona, pois eu já me doei, agora posso pedir para mim.
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